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terça-feira, 4 de abril de 2023

O dia mais triste da minha vida

Vai chegar o dia que eu não lembrarei da sua voz dizendo “você é incrível” ou “se cuida” ou “é melhor assim”

Terei que recorrer a memória do meu celular 

vai chegar o dia que eu não vou imaginar mais você 

que eu subirei essas escadas sem pular degraus 

vai chegar o dia que ir ao cinema será mais um programa típico

que escutar "Você não ama ninguém" ou qualquer trap não doerá tanto

que vou rejeitar pizza na cama

mais por preguiça do que por estar provando de coisa melhor

que vou escrever mais por mania do que por confissão

que as palavras serão só vias de escape e não uma forma de te contar que eu abandonaria todos os meus silêncios de novo

que meu calar será mais por mau humor do que jeito de demonstrar como eu fico muda com sua paz de espírito

vai chegar o dia que seu nome me perturbará menos 

que eu irei ler sobre como as pessoas largam emprego e família pra viajar pelo mundo e não te enviarei um anexo

Chegará o tempo que eu caminharei pelo mundo sem querer te notar em cada ponto turístico 

e esse, dentre os que seguem, será o dia mais triste da minha vida

segunda-feira, 6 de março de 2023

O mundo nas costas

 O peso do mundo nas costas de quem não sabe mais o que é viver. Dorme porque não tem direção, acorda porque não tem outra opção. O peso do mundo das costas de quem escuta a chuva cair e se conforma que a maior tempestade é dentro de si. O peso do mundo nas costas de quem sabe que a vida continuaria perfeita sem que você precise viver. Lá fora, os carros, as pessoas, os animais, as árvores... E você aqui dentro sentindo o peso do mundo lhe sufocar por completo. Insignificante. O mundo lhe faz carrega-lo nas costas, mas ele sequer se lembra de você. O escuro do quarto não incomoda mais porque você enxerga tudo preto até quando está de olhos abertos. É claro que você sabe muito bem que coisas boas existem, mas não faz mais sentido viver. O peso do mundo nas costas de quem sabe que enxergar tudo cinza não é uma metáfora para a depressão. É real. Tudo cinza, nublado, o cheiro do fracasso vindo direto para as suas narinas. Não existem metáforas pra depressão. É solitário, é frio, é assustador, é desesperador, é escuro e você vive isso. Você vive o gelado, o desespero, a névoa que lhe segue para qualquer lugar. Você sente o peso dos seus ossos porque você entende que metáforas não são necessárias para descrever algo vivo. A depressão tão mais viva que você. O peso do mundo nas costas de quem se quer faz parte dele.




sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

O dia que ela desistiu

No dia em que ela desistiu ela havia acordado, tomado café da manhã e adicionado granola a seu iogurte, havia colocado tudo em uma tigela e misturado, fez um pão com manteiga na chapa, e deixou tostar, para ficar naquele ponto que ela tanto gostava.  Depois ela lavou a louça e deixou a cozinha toda limpa. 

Na manhã em que desistiu, havia passeado com sua cadela, havia soltado a coleira dela e deixado que que corresse livremente, mas sempre de olho para que não invadisse quintais alheios.  E observava seu rabinho feliz balançando e o quanto estranhos a elogiavam e diziam " Que cachorro lindo" e ela, cansada de corrigir os outros que era uma cadela, só dizia, de fato ela é bem bonita mesmo! 

Na manhã em que ela desistiu, o dia estava lindo, o sol brilhava, mas não a ponto de queimar, sabe quando o clima está perfeito para um passeio, com uma temperatura amena? Que você consegue escutar os pássaros gorjeando e ao mesmo tempo é tão bucólico, que você consegue se imaginar sorrindo e curtindo a brisa suave que bate em seu rosto?

Na manhã em que ela desistiu, o dia estava lindo, como um  campo de girassóis  em que você pode correr. Aquele dia que você pode eternizar em uma fotografia.  Se ela pudesse ter escolhido uma foto para eternizar aquele momento, seria essa: Cabelos soltos, vestido, tênis ,girassóis e um sorriso torto. Você sabia que ela detestava  o sorriso dela ? 

Na manhã em que ela desistiu eu queria ter dito para que ela não tivesse vergonha de mostrar seu sorriso para o mundo, queria ter dito que tudo bem sentir que não encaixava em nenhum lugar, que ela não precisava da validação de ninguém. Queria ter dito que sua vida era valiosa, mesmo quando ela sentia que ninguém se importava o suficiente. 

Na manhã em que ela desistiu, ela leu mensagens antigas tão repletas de promessas, promessas que nunca mais vão ser cumpridas, promessas de não abandonos, e ela, que sempre havia dito que esse era o maior medo, viu passar diante de seus olhos toda uma vida não vivida e ela chorou como um animal ferido, como quando o enxotam e ele só deseja um afago. 

Na manhã em que ela desistiu, não havia ninguém. Só ela e sua mente. E ela sempre disse que no fim das contas, era isso que sua mente ia fazer com ela.  A mesma mente que a levantava, também derrubou.  As vozes em sua cabeça foram mais fortes, muito mais fortes do que a força que ela parecia ter. 

Na manhã em que ela desistiu, eu queria a ter colocado no colo, eu queria ter embalado seu sono e dito " descanse, não pense tanto" eu queria ter velado seu sono para que ela não se assustasse tão frequentemente entre um cochilo e outro.  Eu queria ter dito : Pode dormir tranquila, tudo vai estar bem quando você acordar. 

Na manhã em que ela desistiu, estava deitada olhando o teto que queria ter pintado com sua cor preferida, quando acreditava na possibilidade de recomeçar num lugar só seu. estava deitada, sentindo-se vazia embora suas lágrimas pudessem transbordar aquele cômodo. Mesmo quando sua mente teimava em lembrar da frase da Alice que ela gostava tanto : "Não chore...ninguém nunca resolveu nada com lágrimas".

Na manhã em que ela desistiu não havia restado nada para ela. 

Não eram reticências.

Não havia um novo parágrafo. 

Não era uma simples página virada. 

Era o "The end" 

Era um conto de falhas. 

E tudo acabou. 

Fim. 

Restava agora alguns remédios.  Lâminas. Uma garrafa de vinho E o vazio. 

Acabou. 

Na manhã em que ela desistiu, eu queria ter aberto uma janela de esperança em meio a seu desespero. 

Desculpe-me por não ter conseguido.  Ela tentou tanto e chegou tão longe... 














domingo, 1 de janeiro de 2023

Ano novo chinês tem início em 22 de janeiro de 2023 e tem o coelho como símbolo!

 


O ano chinês é medido com base no calendário lunar e corresponde a 12 ciclos da Lua. O próximo ano novo chinês tem início em 22 de janeiro de 2023 e termina em 9 de fevereiro de 2024.  Vamos entender um pouco mais a respeito: O horóscopo chinês, dos mais antigos do mundo, rege-se da seguinte forma: cada conjunto de 60 anos forma um ciclo e cada ciclo tem cinco dúzias de anos. Cada ano desta série tem um animal associado: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo, Cão e Porco. Reza a lenda que Buda convocou todos os animais para um banquete mas que apenas estes 12 compareceram. Como forma de mostrar a sua gratidão, atribuiu um ano a cada animal. O Coelho é o quarto signo do horóscopo chinês e o mais trás sorte, já que simboliza a longevidade (长寿chāngshòu) e, segundo a crença chinesa, a sua essência deriva da lua  Segundo especialistas dos signos chineses, os nativos de coelho são benevolentes, calmos e responsáveis, simbolizando a graciosidade, boas maneiras, bondade, sensibilidade e beleza. 




Outro mito diz que o Imperador de Jade, primeiro imperador da China e governante do Céu, organizou uma corrida para o seu aniversário e convidou 12 animais diferentes para participar, definindo o nome de cada ano do zodíaco de acordo com a ordem de chegada.

O Rato ficou em primeiro lugar no horóscopo chinês ao persuadir o Boi a deixá-lo ficar em sua cabeça para atravessarem juntos o rio, último obstáculo da corrida

O Tigre foi atrasado pelo rio, mas alcançou os dois animais em seguida e garantiu o terceiro lugar. Em quarto lugar temos o Coelho, que se agarrou a um tronco e o sopro do Dragão o arrastou até o final do caminho. Já o Dragão precisou extinguir um incêndio antes da corrida e por causa de sua ajuda oferecida ao Coelho, sua boa ação foi recompensada pelo Imperador com o quinto lugar.

O Cavalo estava prestes a receber o sexto lugar, mas a Cobra deslizou entre suas patas e ganhou a posição, deixando-o em sétimo. A Cabra, o Macaco e o Galo se reuniram em um barco para atravessar o rio ficando em oitavo, nono e décimo lugares, respectivamente.

Outro participante, o Cachorro, ficou distraído com a água e preferiu se refrescar, chegando em décimo primeiro. O Porco ficou ocupado com um banquete e só apareceu quando a corrida já estava encerrada pelo Imperador de Jade e ficando em décimo segundo lugar.

História

Coelhos domesticados foram introduzidos na China vindos da Europa através da Rota da Seda há mais  de 2.000 anos. Devido à sua alta taxa de reprodução, o coelho é tradicionalmente visto como o "Deus da Fertilidade" na China, onde as pessoas historicamente acreditavam que mais filhos significavam mais bênçãos.

Coelhos na lenda



Os coelhos também estão ligados à adoração de Chang'e, a Deusa da Lua na mitologia chinesa. Existem relatos de Chang'e em vários livros antigos, como o Livro das Montanhas e Mares , uma obra de geografia popular que inclui mitos escritos durante o Período dos Reinos Combatentes (475-221 aC) e início da Dinastia Han (202 aC-220 dC). ); e o Huainanzi, uma obra de aprendizagem eclética compilada na Dinastia Han Ocidental (202 aC-9 dC). A lenda afirma que Chang'e na vida mortal roubou um elixir da vida de seu marido. Depois de engolir a poção, ela voou para a Lua, onde se tornou imortal, mas foi enclausurada para sempre. Acompanhando-a no frio e triste palácio da Lua estavam o Coelho de Jade, cujo dever era bater remédios em um almofariz, e um homem chamado Wu Gang, que cortava um loureiro dia e noite. Segundo a lenda, o mundo humano já sofreu um surto de peste. Em resposta, Chang'e enviou o Coelho de Jade para a Terra, onde usou o tônico milagroso para salvar a humanidade.



O Festival do Meio Outono, um importante festival tradicional chinês que ocorre no 15º dia do oitavo mês lunar, também está intimamente relacionado à Lua e ao coelho. De acordo com o Levantamento de Cenários e Monumentos na Capital Imperial , um clássico da prosa chinesa do século XVII, as pessoas tradicionalmente ofereciam sacrifícios à Deusa da Lua e ao Rabit de Jade para o Festival do Meio Outono. De acordo com a lenda popular, a imperatriz viúva Cixi (1835-1908) observou estritamente esse ritual, mesmo enquanto fugia de Pequim em 1900 após a invasão das Oito Forças Aliadas.

Uma lenda japonesa conta que na Lua vive um coelho que passa os dias batendo mochi (massa feita de arroz) em um pilão. Como essa atividade faz levantar pó branco vindo do arroz, a Lua seria branca por esse motivo. Interpretação semelhante acontece na versão coreana, em que o coelho é chamado de “daltokki”, que significa literamente “coelho da Lua” em coreano. J

Uma lenda de origem budista adaptada no Japão conta que na Lua morava um velhinho que resolveu vir à Terra para descobrir qual animal era mais generoso: a raposa, o macaco ou o coelho. Com a aparência de um mendigo, o velhinho disse aos três bichos que tinha fome. Todos foram procurar comida para ajudá-lo, mas apenas o coelho não conseguiu encontrar.

O coelho pediu à raposa e ao macaco que fizessem uma fogueira, depois disse que saltaria no fogo para oferecer a própria carne para o velhinho. O velhinho o impediu, levando-o para a Lua, onde podem ser vistos juntos quando a Lua está mais brilhante. Essa lenda faz parte do livro “As Histórias Preferidas das Crianças Japonesas – Livro 1”, de Floren

Coelhos na cultura



Achados arqueológicos mostram que há pelo menos 3.000 anos a lebre já fazia parte do cotidiano. Uma escultura de jade de uma lebre e um zun de bronze em forma de lebre - um antigo recipiente para vinho - foram descobertos entre as ruínas do final da dinastia Shang (1600-1046 aC) na atual cidade de Anyang, na província de Henan, no centro da China, e na dinastia Zhou ocidental (1046-771 aC) no condado de Quwo, na província de Shanxi, no norte da China.

O lendário Coelho de Jade também apareceu em vários itens antigos, incluindo uma pintura em seda escavada nas tumbas Mawangdui da Dinastia Han Ocidental em Changsha, província de Hunan, no centro da China. Imagens semelhantes foram encontradas em relevos de tijolos descobertos em uma tumba do final da dinastia Han em Zhengzhou, província de Henan, e em uma tumba das Dinastias do Sul (420-589) em Danyang, província de Jiangsu, no leste da China. Durante o reinado do Imperador Qianlong (1736-1795) da Dinastia Qing (1644-1911), a adoração do Coelho de Jade tornou-se um assunto muito popular nas pinturas de blocos de madeira do Festival da Primavera.

O coelho também tem uma história rica na literatura. Por exemplo, entre as quatro óperas do sul mais famosas do século XII - um gênero que apareceu pela primeira vez na cidade de Wenzhou, ao sul do rio Yangtze, durante o início da Dinastia Song do Sul (1127-1279) - duas estavam relacionadas à Lua e à coelho. Pavilion of Moon-Worshipping conta sobre a separação forçada e a reunião de um casal em meio ao tumulto da guerra. Legend of a White Rabbit apresentava um enredo fantástico em que um coelho branco acidentalmente provocou a reunião de uma família após anos de separação.

De acordo com um livro da Dinastia Ming (1368-1644), Seasonal Festives in Beijing , estatuetas de argila do Deus Coelho eram vendidas em lojas e barracas na capital. Apresentando tamanhos diferentes, o coelho personificado normalmente usava uma armadura e cavalgava nas costas de vários animais, como tigre, leão, elefante, pavão ou grou. No passado, essas estatuetas podiam ser encontradas em toda parte em Pequim. Hoje em dia, porém, eles são vendidos apenas ocasionalmente em feiras de templos realizadas durante o Festival da Primavera.


Algumas curiosidades sobre o coelho:


Números da sorte: 3, 4, 6 e números que os contenham (como 34 e 46)

Dias de sorte: 26, 27 e 29 de cada mês lunar chinês

Cores da sorte: vermelho, rosa, roxo, azul

Flores da sorte: lírio bananeira, jasmim

Direções da sorte: leste, sul e noroeste

Meses de sorte: 1º, 4º, 8º e 11º meses lunares chineses

Anos do Coelho

2023 – 22 de janeiro de 2023 – 9 de fevereiro de 2024 – Coelho de Água

2011 – 3 de fevereiro de 2011 – 22 de janeiro de 2012 – Coelho de Metal

1999 – 16 de fevereiro de 1999 – 4 de fevereiro de 2000 – Coelho da Terra

1987 – 29 de janeiro de 1987 – 16 de fevereiro de 1988 – Coelho de Fogo

1975 – 11 de fevereiro de 1975 – 30 de janeiro de 1976 – Coelho de Madeira

1963 – 25 de janeiro de 1963 – 12 de fevereiro de 1964 – Coelho de Água

1951 – 6 de fevereiro de 1951 – 26 de janeiro de 1952 – Coelho de Metal

1939 – 19 de fevereiro de 1939 – 7 de fevereiro de 1940 – Coelho da Terra


Bibliografia

Eberhard, Wolfram (2000). A Dictionary of Chinese Symbols.

Londres: Routledge.

He, Xingliang (1991).《图腾文化与人类诸文化的起源》 [A cultura do totem e a origem da civilização].

Pequim: Zhongguo Wenlian.

Wang, Chong (1990).《论衡》[Sobre a balança]. Yuan Huanzhong (glosa).

Guizhou: Guizhou Renmin chubanshe.

Wang, Xun (1998). 《兔寄明月》 [O coelho na lua]. Série cultura zodiacal Chinesa. Pequim: Academia Chinesa de Ciências Sociais.






"Avatar :O Caminho da Água": lutar ou fugir pela família?

 

"O caminho da água não tem começo nem fim.
O mar está em volta e dentro de você.
O mar é o seu lar antes de você nascer e depois que você morre.
O amor tira e o mar dá.
A água conecta todas as coisas,
Da vida a morte,
Da escuridão a luz.




O caminho da água começa mais de uma década após os eventos do primeiro filme, quando somos reintroduzidos a Jake Sully que terminou Avatar tendo sua mente e alma totalmente integrado em seu corpo Na'vi. Jake é casado com Neytiri (Zoe Saldaña) e eles tiveram três filhos, dois filhos e uma filha, enquanto adotam outros dois: um menino humano chamado Miles, apelidado de Spider (Jake Champion), que nasceu no planeta humano mas que agora vive entre os Na'vi e Kiri (Sigourney Weaver), uma adolescente Na'vi com uma estranha conexão com a falecida Dra. Grace Augustine do primeiro filme (também interpretada por Weaver).

É aqui que O caminho da água dá uma virada narrativa: embora os colonos humanos tenham sido expulsos de Pandora no final do primeiro filme, este abre com seu retorno destrutivo, desta vez liderado pelo pragmático e implacável Gen. Ardmore ( Edie Falco). E eles não estão mais aqui apenas para minerar a lua em busca de “unobtainium”. Com a Terra prestes a se tornar inabitável, o plano agora é colonizar completamente Pandora.

O filme então avança um ano inteiro e é revelado que os Sullys e seu clã Omatikaya foram forçados a sair da floresta e se esconder nas montanhas flutuantes de Pandora, das quais eles operam como uma espécie de insurgência contra os humanos. Os últimos, por sua vez, ergueram uma cidade inteira na costa e agora estão mobilizando “recombinantes” - soldados de elite cujas memórias humanas estão integradas nos corpos de poderosos guerreiros Na'vi - para se infiltrar nos verdadeiros Na'vi.

Um desses recombinantes é o coronel Miles Quaritch (Stephen Lang), que foi morto por Jake e Neytiri no primeiro filme, mas ressuscitou em um corpo Na'vi. A maior parte de "Avatar: The Way of Water" gira em torno da mesma pergunta que Sarah Connor faz nos filmes "Exterminador do Futuro" - lutar ou fugir pela família? Você corre e se esconde do poderoso inimigo para tentar ficar seguro ou virar e lutar contra o mal opressor?  Quando fica claro para Jake que Quaritch está em busca de vingança contra ele e toda a sua família, os Sullys fogem para a vasta rede de ilhas de Pandora, onde se escondem entre o clã Metkayina centrado na água e tentam adotar os costumes de sua nova tribo. Quaritch começa uma busca assassina para encontrá-los.  Mais uma vez, Cameron brinca com questões morais sobre responsabilidade diante de um mal poderoso, algo recorrente em um grupo de caçadores comerciais da Terra. Eles se atrevem a caçar animais aquáticos sagrados em sequências impressionantes durante as quais você deve se lembrar de que nada do que está assistindo é real. ( Eu chorei assistindo essa parte)


A seção intermediária do filme muda seu foco de Sully/Quaritch para as crianças da região enquanto os meninos de Jake aprendem os costumes do clã da água. Finalmente, o mundo de "Avatar" parece estar se expandindo de uma forma que o primeiro filme não fez. Considerando que o filme estava mais focado em uma única história, Cameron une vários aqui de uma forma muito mais ambiciosa e recompensadora.  Os espectadores devem ser avisados de que a parte de diálogo não teve muitas melhorias - mas é realmente encantador as abordagem do personagem, que combina narrativa antiquada com tecnologia inovadora.  Se houver uma crítica da minha parte é  sobre como seus temas mais profundos de ambientalismo e colonização podem ser  superficiais demais - e a maneira como ele coopta elementos da cultura indígena pode ser considerada problemática mas as diferenças entre os Na'vi — tanto físicas quanto culturais — acrescentam uma nova e interessante dimensão à antropologia de Pandora e à paleta estética do filme. 

Primeiras impressões dos críticos sobre “Avatar: O Caminho da Água”

Já vi Avatar duas vezes e estou impressionado com seu domínio técnico e escopo emocional inesperadamente íntimo. Sim, o mundo é expandido e as sequências são apresentadas, mas os personagens são mais importantes. Cameron está em sua melhor forma, especialmente no ato final. Bom tê-lo de volta. – @DrewTailored 


Avatar O Caminho da Água é uma festa para os olhos. Visualmente, James Cameron nos leva a um lugar que é puro sonho. Mas #Avatar também traz um impacto emocional com sua história centrada na família. Uma aventura deslumbrante que é um testemunho apaixonado da experiência teatral. – @markhdaniell


#AvatarTheWayOfWater, de James Cameron, é uma realização cinematográfica monumental, atingindo um grande equilíbrio entre técnico e emocional. A experiência 3D de 48fps apresenta uma das mais impressionantes imersões que já vi. Me senti como uma criança novamente assistindo T2 pela 1ª vez. Surpreendente. – @KevinMcCarthyTV


Estou quase convencido de que James Cameron filmou #AvatarTheWayOfWater em outro planeta. O filme é absolutamente deslumbrante e envolvente. É longo, mas eu estava completamente envolvido o tempo todo. Assim como #avatar de 13 anos atrás, este filme é uma conquista cinematográfica e um evento imperdível! – @JoeIluminerdi


Conclusão

Avatar 2 é um filme magnífico de se assistir e aqui fica minha sugestão, assista em 3D, o preço vale muito a pena. – Avatar: O Caminho da Água me encantou e conquistou facilmente, a ponto do meu maior desejo durante e após o filme ser o de não ter um pingo de grau de astigmatismo e miopia, para poder enxergar a complexidade de Pandora sem nenhum óculos me causando  desconforto. Estou muito animada para descobrir mais sobre a conexão de Kiri com a deusa Eywa, para saber qual será o próximo destino da família Sully e como os Na’vi farão para destruir de vez a ameaça humana!




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