Em meio às lembranças que ainda ecoam em minha mente, uma pergunta persiste: quem foi que mandou você me amar? A dor que sinto não vem apenas do que vivemos, mas dos "e se's" que deixamos para trás, como folhas secas ao vento. E se tivéssemos encontrado um ritmo mais lento, mais suave, para sincronizar nossos corações?
As palavras que um dia nos aproximaram agora parecem ter sido ditas em vão. E se tivéssemos conseguido ressignificar essas palavras, transformá-las em pontes em vez de obstáculos? E se tivéssemos escolhido dar um jeito, em vez de disputar a razão? Afinal, quem teve razão no final?
Mas agora, resta apenas a melodia da saudade. E se tivéssemos insistido um pouco mais, seguido o caminho onde nossas jornadas se cruzavam? Será que o destino teria cedido à nossa vontade de sermos nós? Ou será que o fim ainda seria o mesmo, condenado e inevitável?
As lembranças de nosso amor ainda me acompanham, como um eco que se recusa a silenciar. E eu continuo a cantarolar a mesma melodia, esperando que, de alguma forma, você ainda possa me ouvir.
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