Hoje eu estava vindo para casa, no meu horário de almoço/ intervalo do trabalho, e sentei na parte traseira do ônibus, escutando música, com fone de ouvido.
Entrou um homem no ônibus, e começou a falar algumas coisas, que eu nem tava escutando pois estava concentrada na música e em minha gastrite. De repente, ele anda, na minha direção, e empurra meu ombro.
Eu já estava irritada pelo modo pouco sutil dele ter me chamado,tirei o fone de ouvido e perguntei "pois não?". E ele disse que era pra eu prestar atenção no que ele estava falando, pois era a palavra de deus, pra minha vida.
Eu educadamente respondi que não estava interessada e ia recolocar os fones, quando ele começou a literalmente gritar que eu estava desrespeitando ele e sendo mal educada. (?)
Que era por causa dessa geração iníqua e perversa, que a humanidade estava desse jeito.
E apontando pra mim, disse "essa jovem é um exemplo, de como os valores morais estão sendo perdidos". E o pior de tudo, era que tinha gente com aquele sorriso de aprovação, concordando com aquele discurso tão sem noção.
Eu estava tão estressada,que pensei em descer, faltando umas 6 quadras pra minha parada, pensei em dizer algumas coisas aquele homem,mas, não valia a pena. Como Cazuza disse: "Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça.Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale.".
Eu dei um dos meus melhores sorrisos, disse: "deus te abençoe", coloquei os fones, aumentei o volume e ignorei.
Sabe aquela frase ' não é só pelos 0,20 centavos? Não era só por causa dos fones de ouvido.
É pelo meu direito de não escutar
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
O direito de não escutar
As pessoas tendem a criar regras para os outros e exceções para elas.
Posted by
Uma paraibaninha
at
14:08

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